domingo, 8 de agosto de 2010

O lixo nas grandes cidades



Olá, amigos!

Quero falar sobre a urgência de encontrarmos uma solução para resolver o problema do lixo. Eu tenho, como sabem, um projeto para o lixo inorgânico. Mas é preciso que as autoridades governamentais desenvolvam projetos para garantir melhores condições de vida aos brasileiros, diminuindo a quantidade de lixo. Para que fique clara a gravidade da situação na qual nos encontramos, vou fazer um breve retrocesso no tempo e demonstrar os problemas atuais.

Sabe-se que quanto mais aumenta o consumo, mais lixo é produzido. Já mencionei aqui que cidades grandes, como São Paulo, produzem cerca de 15.000 toneladas de lixo por dia, o que corresponde a quase 3.800 caminhões carregados.

O incentivo que a sociedade capitalista dá ao consumo é fator primordial para o uso de produtos descartáveis e, até mesmo, a substituição de bens de consumo relativamente novos por outros de mais tecnologia. Com isso, o destino de muitos objetos que ainda apresentam condições viáveis de uso acaba sendo o lixão.

Cabe ressaltar que antes da Primeira Revolução Industrial, a maioria do lixo era composto por matéria orgânica, ou seja, restos de alimentos e demais resíduos que se decompõem naturalmente. Com a produção em larga escala, advinda com o processo de industrialização, houve um acirrado aumento populacional e a criação de máquinas, que, consequentemente, aumentou a produção de lixo inorgânico.

Nas cidades que existem sistema de coleta, o lixo pode ser armazenado em depósitos – ou lixões, onde os dejetos ficam expostos a céu aberto – e em aterros sanitários – onde é enterrado e compactado. No entanto, alguns lugares ainda não assistidos pelo serviço de coleta de lixo, deixando-o jogado em encostas, rios e córregos. E, na maioria das vezes, a população não se dá conta do risco que corre ao deixar o lixo assim, a céu aberto, em locais próximos a residências e a fontes naturais de água. Isso porque o lixo produz um líquido escuro denominado chorume, que tem cheiro desagradável e contamina o solo e os lençóis freáticos. E ainda traz insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), além de hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e peste bubônica, causando sérios danos à saúde e até mesmo a morte.

Faço, então, um apelo às autoridades governamentais para o desenvolvimento de políticas públicas que atendam à população carente, providenciando rede de esgoto e tratamento adequado do lixo, para melhorar as condições de vida dos brasileiros que moram em áreas sem a infraestrutura básica de direitos que garantem a dignidade humana.

3 comentários:

  1. Dr Limpeza, se 1/3 da população mundial tivesse esse seu empenho em prol das causas ambientais, a situação não teria chegado aonde chegou. Sem dúvida, as autoridades governamentais devem elaborar políticas públicas, mas o que falta mesmo é boa vontade. Infelizmente!

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  2. Como as metrópoles produzem lixo!!!! Mas se a gente for pensar o qnto de lixo temos no final do dia só na nossa casa, já dá pra imaginar o que acontece numa cidade grande! É preciso mesmo encontrar soluções para esse problema...

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  3. Já sabia que o lixo fazia mal à saúde, mas é smepre bom ver explicações mais profundas para nos lembrarmos da importância de ter coleta seletiva e projetos de reutilização do lixo. Adoro ler este blog. Sempre tem coisas muito interessantes e você escreve de forma clara.

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