sábado, 28 de agosto de 2010

Uma iniciativa que promete alcançar grande sucesso



Gente, atualmente, as novas formas de gerar combustíveis estão ganhando destaque. Alguns exemplos neste sentido são a produção de óleo diesel a partir da cana-de-açúcar e do lixo orgânico, como mencionei no post anterior. Mas a inovação que merece a nossa atenção hoje é o aproveitamento do óleo da batata frita do McDonald’s como combustível para a frota de caminhões da marca. Assim é que começamos a conhecer de perto as novas “matrizes energéticas” verdes e cotidianas. Projetos-piloto como o acima referido prometem ser a sensação dos novos tempos.

O McDonald’s aqui no Brasil resolveu substituir a produção de sabão pela do biodiesel a partir dos 3 milhões de litros de óleo de cozinha usados na fritura de frango empanado e das tradicionais batatinhas. Isso é fruto de uma idéia surgida há cerca de três anos da parceria Martin-Brower, multinacional responsável pela logística da rede McDonald’s. O projeto atualmente em experimentação – abrangendo 20 lojas – vem rendendo entre 2 e 3 mil litros de biodiesel por mês.

O objetivo para o ano que vem é expandir a coleta do resíduo para todas as 584 lojas no Brasil, atendidas por uma frota de 170 veículos. De acordo com o diretor de contas nacionais e internacionais da Martin-Brower, José Augusto Rodrigues Santos, com a extensão para toda a rede, o potencial de produção será de 2 milhões de litros de biodiesel por ano. Isso significa quase a metade da demanda por combustível da frota, de 5 milhões de litros de diesel ao ano.

Tal iniciativa e demais implementações no setor são a prova irrefutável dos esforços que executivos e empresas terão que empreender no sentido de inovar e aproveitar recursos para reciclagem de produtos e obtenção de energia alternativa. Tudo isso porque o homem vem esgotando fontes de energias naturais convencionais. Por conta disso, e de fatores decorrentes dessa situação, saídas alternativas e criativas precisarão ditar as novas estratégias empresariais de mercado e de sustentação. Mais do que nunca, ser sustentável é preciso!

domingo, 22 de agosto de 2010

Produção de combustível a partir do lixo orgânico

Olá, amigos!


Sempre faço muitas leituras e procuro novas opções de reaproveitamento do lixo para diminuir os impactos negativos que ele causa na natureza. Como sabem, eu tenho o meu projeto de transformar o lixo orgânico em adubo para a terra, resolvendo, assim, um do maiores problemas dos agricultores brasileiros: a erosão do solo. Por isso, levanto esta bandeira da reutilização do lixo, o que pode beneficiar extremamente a sociedade.


Numa das minhas pesquisas na Internet, encontrei uma matéria, publicada no Estadão, sobre uma iniciativa norte-americana para o reaproveitamento do lixo orgânico. Sem dúvida, não é uma medida tão viável quanto o meu projeto - em função dos custos elevadíssimos para a implantação. Mas acho interessante colocá-la aqui para que você conheçam e vejam as novas o que está sendo implantado neste sentido ao redor do mundo.


A iniciativa consiste, basicamente, em tranformar o gás metano (que é produzido pelo lixo orgânico em aterros sanitários) em fonte alternativa de energia, sendo usada nos caminhões que transportam o lixo.
Para que vocês entendam melhor, coloco aqui o link da matéria jornalística: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,aterros-sanitarios-dos-eua-produzem-combustivel-do-lixo,490910,0.htm


Espero que gostem da leitura! E não se esqueçam: propor projetos para ajudar na reciclagem e reutilização do lixo é sempre válido. Mas é importante que essas medidas sejam compatíveis com a realidade social na qual estamos inseridos. E, no caso do Brasil, o meu projeto é a solução mais viável por resolver dois problemas que temos de uma só vez: melhorar a produção agrícola e diminuir os impactos ambientais causados pelo excesso do lixo.


Uma boa semana a todos!

domingo, 15 de agosto de 2010

Saiba mais sobre o lixo orgânico

Olá pessoal!

Acho interessante esclarecer aqui o que é lixo orgânico. Sei que vocês certamente sabem sobre a composição dele, mas é preciso explicar alguns outros detalhes, que vão ajudá-los a compreender melhor a importância de tratá-lo.

Lixo orgânico é todo resíduo de origem vegetal ou animal. Ele é produzido nas residências, escolas, empresas e pela própria natureza. Como exemplos de lixo orgânico, podemos citar os restos de alimentos orgânicos – carnes, vegetais, frutos, cascas de ovos –, papel, madeira, ossos e sementes.

Este tipo de lixo gera consequências indesejadas, como mau cheiro, proliferação de bactérias e fungos, aparecimento de ratos e outros insetos transmissores de doenças. O processo de decomposição do lixo orgânico dá origem ao chorume, um líquido viscoso e de cheiro desagradável, que é um elemento prejudicial à nossa saúde, já que contamina o solo e as águas (rios, lagos, lençóis freáticos). Corroborando, assim, o aumento do risco de surgimento de doenças infecto-contagiosas.

Por tudo o que foi exposto acima, considero de importância estratégica reutilizar o lixo orgânico em ambiente propício para a sua decomposição. E, sem dúvida, o meu projeto é uma boa solução para o problema. Só para relembrar: pretendo ensacar o lixo orgânico e colocá-lo em buracos no solo provocados pela erosão da terra.

Para quem concordar com a minha ideia ou quiser enviar sugestões, críticas ou comentários, podem mandar um e-mail para drlimpeza@gmail.com. Sempre respondo a todos e fico imensamente feliz por cada mensagem que recebo. Deixo aqui o meu muito obrigado aos comentaristas assíduos deste blog e a quem sempre me envia recados de apoio.

Bom domingo!

domingo, 8 de agosto de 2010

O lixo nas grandes cidades



Olá, amigos!

Quero falar sobre a urgência de encontrarmos uma solução para resolver o problema do lixo. Eu tenho, como sabem, um projeto para o lixo inorgânico. Mas é preciso que as autoridades governamentais desenvolvam projetos para garantir melhores condições de vida aos brasileiros, diminuindo a quantidade de lixo. Para que fique clara a gravidade da situação na qual nos encontramos, vou fazer um breve retrocesso no tempo e demonstrar os problemas atuais.

Sabe-se que quanto mais aumenta o consumo, mais lixo é produzido. Já mencionei aqui que cidades grandes, como São Paulo, produzem cerca de 15.000 toneladas de lixo por dia, o que corresponde a quase 3.800 caminhões carregados.

O incentivo que a sociedade capitalista dá ao consumo é fator primordial para o uso de produtos descartáveis e, até mesmo, a substituição de bens de consumo relativamente novos por outros de mais tecnologia. Com isso, o destino de muitos objetos que ainda apresentam condições viáveis de uso acaba sendo o lixão.

Cabe ressaltar que antes da Primeira Revolução Industrial, a maioria do lixo era composto por matéria orgânica, ou seja, restos de alimentos e demais resíduos que se decompõem naturalmente. Com a produção em larga escala, advinda com o processo de industrialização, houve um acirrado aumento populacional e a criação de máquinas, que, consequentemente, aumentou a produção de lixo inorgânico.

Nas cidades que existem sistema de coleta, o lixo pode ser armazenado em depósitos – ou lixões, onde os dejetos ficam expostos a céu aberto – e em aterros sanitários – onde é enterrado e compactado. No entanto, alguns lugares ainda não assistidos pelo serviço de coleta de lixo, deixando-o jogado em encostas, rios e córregos. E, na maioria das vezes, a população não se dá conta do risco que corre ao deixar o lixo assim, a céu aberto, em locais próximos a residências e a fontes naturais de água. Isso porque o lixo produz um líquido escuro denominado chorume, que tem cheiro desagradável e contamina o solo e os lençóis freáticos. E ainda traz insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), além de hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e peste bubônica, causando sérios danos à saúde e até mesmo a morte.

Faço, então, um apelo às autoridades governamentais para o desenvolvimento de políticas públicas que atendam à população carente, providenciando rede de esgoto e tratamento adequado do lixo, para melhorar as condições de vida dos brasileiros que moram em áreas sem a infraestrutura básica de direitos que garantem a dignidade humana.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dados alarmantes

Acho que nem preciso dizer nada. A relação de dados abaixo fala por si só. Leia e reflita:


• 2 milhões de toneladas de lixo são produzidas por dia no mundo;

• Os Estados Unidos geram 230 milhões de toneladas ao ano. Só Nova York gera 14 mil toneladas diárias;

• A América Latina produz 100 milhões de toneladas ao ano, o que equivale a 13% do total mundial;

• 14 milhões de toneladas de sobras de alimentos são desperdiçadas por causa de procedimentos inadequados durante a produção, industrialização, armazenagem, transporte e distribuição;

• 52,8% dos resíduos mundiais são depositados de forma inadequada;

• A estimativa é de que, no mundo, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano;

• Nos países do hemisfério norte, a média de produção de lixo é de 1,9 Kg por pessoa. Em alguns países, o número chega a 2,0 Kg ou mais;

• Nos países do hemisfério sul, os números chegam a 1,0 Kg por pessoa;

• O Brasil produz cerca de 150.000 toneladas diárias de resíduos;

• 15% dos domicílios brasileiros não têm coleta seletiva;

• Ano após ano, a quantidade de resíduos e produtos que se tornam lixo aumenta.