quinta-feira, 29 de julho de 2010

A poluição atmosférica e a degradação do planeta



Olá, amigos!

Hoje vou modificar um pouco o meu assunto de praxe. Não vou falar de lixo, mas sim de poluição atmosférica. Sinto a necessidade de fazer este post aqui porque esse é um problema que, até pouco tempo, era restrito às discussões pequenas nas metrópoles mundiais, mas hoje é questão deliberada em todo o mundo. Isso porque sempre houve a necessidade de procurar novas formas de produção industrial, que fossem menos poluentes. No entanto, a situação era protelada e o mundo fechava os olhos para a bomba que estava na iminência de explodir. Agora, que a situação ficou caótica, as pessoas só sabem reclamar, mas muito pouco se faz a respeito.

O efeito estufa, problema mais discutido atualmente, tem colaborado para o aumento da temperatura no globo terrestre. Pesquisas recentes revelaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Inclusive, os pesquisadores afirmam que o descontrole já está provocando o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Num futuro próximo, algumas cidades litorâneas poderão até desaparecer do mapa.


O que é esse efeito estufa, afinal?

Ele é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada de árvores, pois elas são as reguladoras da temperatura. Como estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.

Outro grave problema que causa o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. O óleo diesel e a gasolina, por exemplo, são grandes poluidores do meio ambiente. Isso se dá porque o dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera e formam uma camada que impede a dissipação do calor. Há ainda outros gases que contribuem para este processo, como o metano, o óxido nitroso e óxidos de nitrogênio.

E o que exatamente esse efeito estufa pode provocar?

Pesquisadores e cientistas do meio ambiente estão prevendo os principais problemas acarretados pelo efeito estufa:


  • Os ecossistemas poderão ser atingidos, causando a extinção de e várias espécies vegetais e animais;

  • Haverá o derretimento de geleiras e o alagamento de ilhas e regiões litorâneas;

  • O meio ambiente, por estar desequilibrado, originará tufões, furacões, maremotos e enchentes. E, em conseqüência de tais distúrbios climáticos, a produção agrícola de vários países poderá ser influenciada, reduzindo consideravelmente a quantidade de alimentos produzidos.
Quas providências estão sendo tomadas?

Existem algumas ONGs que estão preocupadas com este problema, bem como organismos internacionais. Alguns governos, inclusive, já assumiram uma postura mais comprometida com a redução de emissão dos gases poluentes, como os dos signatários do Protocolo de Kyoto, acordo firmado em 1997.

Em dezembro de 2007, um evento importante aconteceu na cidade de Bali, na Índia. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes, que deverão ser tomadas pelos países após 2012.

E o que nós podemos fazer?

Por enquanto, ainda muito pouco, Mas, se cada um, puder reduzir a energia e os combustíveis que usa por fontes alternativas e se houver um comprometimento do governo do país para combater a prática de desmatamento na Amazônia, por exemplo, já estaremos tomando alguma atitude para salvar nosso planeta.

domingo, 18 de julho de 2010

Um novo tipo de tecido



Já falei aqui sobre o impacto que as garrafas pet causam no meio-ambiente e da necessidade de se encontrar novas maneiras de reutilizá-la. Existem pessoas e empresas que transformam estas garrafas em matéria primas para a construção de móveis e enfeites. Mas e se elas pudessem virar tecidos também... É, essa é a mais nova estratégia desenvolvida por empresas com responsabilidade ambiental para diminuir o número de garrafas pets, que tanto poluem a natureza.

Mas como esses tecidos são feitos?

As garrafas feitas com o PET, um polímero termoplástico, dão origem às embalagens que tanto conhecemos. Elas podem ser levadas diretamente para reciclagem. Lá, são separadas por cor e limpas. Seus rótulos e tampas são retirados. Depois, as garrafas são moídas e reduzidas em pequenos pedaços, que passarão por processos de fusão, filtragem e retirada de impurezas. Em seguida, o material passa por equipamentos que o separam em filamentos, resultando numa fibra fina. A próxima etapa é a transformação das fibras em fio. Aí, várias combinações são possíveis: podem ser utilizadas sozinhas ou com outros tecidos, como seda e algodão.

Essa nova tecnologia de reaproveitamento permite que um material que seria jogado fora faça parte de um novo ciclo e diminui o uso de algodão natural.

A Fujiro Ecotêxtil, de Santa Catarina, produz camisetas e ecobags com tecidos feitos da reciclagem de garrafas PET e com algodão reciclado. Os diretores da empresa afirmam que a sustentabilidade tem importante papel em todas as etapas da fábrica.

A malha produzida pela Fujiro é uma mistura de algodão reciclado com a fibra da PET, originando camisetas, ecobags, uniformes.

Para cada camiseta, são utilizadas cerca de 2,5 garrafas. Até hoje, a empresa calcula que já usou aproximadamente 2 milhões de embalagens para produzir tecidos.

É válido mencionar que o Brasil recicla 35% das garrafas PET. Mas esse número pode aumentar com este novo processo de reutilização do material, gerando novos empregos e diminuindo a degradação da natureza causada pelo excesso do lixo.

Para quem quiser saber mais sobre a Fujiro, entre no site http://www.fujiro.com.br

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tempo de decomposição do lixo

Gente, hoje passei aqui para deixar alguns dados sobre o lixo. Vocês sabem quantos anos cada material leva para se decompor? Pois é, essa é uma informação muito importante, que nos ajuda a ter consciência do impacto que o lixo causa no meio ambiente. Vamos descobrir, então?

Papel: 3 a 6 meses

Jornal: 6 meses

Palito de madeira: 6 meses

Toco de cigarro: 20 meses

Nylon: mais de 30 anos

Chicletes: 5 anos

Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano

Fralda descartável biodegradável: 1 ano

Fralda descartável comum: 450 anos

Lata e copos de plástico: 50 anos

Lata de aço: 10 anos

Tampas de garrafa: 150 anos

Isopor: 8 anos

Plástico: 100 anos

Garrafa plástica: 400 anos

Pneus: 600 anos

Vidro: 4.000 anos
 
Pense bem antes de jogar seu lixo fora. Leve-o para a recilagem!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Lixo: dividir para reciclar

Como prometido no post anterior, hoje vou mencionar aqui alguns materiais que podem ser reciclados. Vale ressaltar que reciclar significa retroceder ao estado original, com transformação em mesmo produto ou em produtos com características semelhantes. Por isso, só alguns materiais podem ser usados na reciclagem. Como devem saber, os mais comuns são papel, vidro, metal e plástico. Vou falar sobre cada um deles:

  • Papel - o reciclado não é semelhante ao beneficiado pela primeira vez. O papel produzido pelo processo de reciclagem tem características diferentes, como cor, textura e gramatura;

  • Vidro - mesmo quando derretido, terá outras características (não as originais), tais como cor e dureza;

  • Metal (alumínio) - pode ser derretido e retrocede ao seu primeiro estado, ou seja, antes de ser beneficiado e transformado em lata. Assim, pode voltar a ser uma lata com as mesmas características originais;

  • Plástico - dividem-se em termoplásticos e termorrígidos. Os termoplásticos podem ser reutilizados, pois, quando aquecidos, permitem a modelagem e, quando resfriados, solidificam-se com a nova forma. Representam 80% dos plásticos consumidos. Já os termirrígidos não derretem quando são aquecidos, o que impede a sua reciclagem.

Para facilitar na hora de separar o lixo, é adotada uma tabela de cores relativa ao tipo de material a ser reciclado ou reutilizado. No Brasil, a divisão de materiais por cores se dá desta forma:

• Azul: papel ou papelão;

• Vermelho: plástico;

• Verde: vidro;

• Amarelo: metal.

E, então, vamos dividir para reciclar?

sábado, 3 de julho de 2010

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"


Como disse Lavoisier, a natureza é rica em elementos passíveis de transformação e reutilização. Do ferro se faz o aço; o carbono pode ser grafite ou diamante e o lixo pode virar matéria-prima para artesanato. Só depende da criatividade e do direcionamento dos esforços humanos.
Se você joga diariamente muitas folhas de papel fora, por exemplo, pode mudar seus hábitos e diminuir o lixo que produz. Você estará ajudando a preservação do meio ambiente e sendo ecologicamente correto! Lembre-se de que o deserto começa com o primeiro grão de areia. Portanto, faça a sua parte!

Leia, abaixo, as vantagens da reciclagem de papel:

  • Redução dos custos das matérias-primas;
  • Economia de Recursos Naturais:

- Madeira - Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4m de madeira, de acordo com o tipo de papel a ser fabricado. Isso representa uma nova vida útil para 15 a 30 árvores, que poderiam ter sido cortadas;

- Água - para fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários 2.000lt de água. Achou muito? Mas não é, pois no processo tradicional este volume pode chegar a 100.000lt/ton;

- Energia - economiza-se aproximadamente metade da energia. Porém, em alguns casos, a redução pode ser de até 80% se comparada a de papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador;

  • Redução da Poluição - Em tese, as fábricas  de reciclagem funcionam sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose é anterior.  No entanto, as indústrias brasileiras, por ser de pequeno porte e competir com grandes indústrias, não realizam investimentos em controle ambiental, infelizmente!

  • Criação de Empregos:

Estima-se que com o processo de reciclagem de papel haja cinco vezes mais empregos criados do que na produção de papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.

  • Redução da "conta do lixo":

Saiba que aproximadamente 1/4 do lixo das grandes cidades é composto de papel! Isso mesmo! 1/4 de todo o lixo! Se esse grande volume fosse reciclado, uma cidade como São Paulo poderia economizar cerca de US$ 30 milhões por ano em limpeza pública, além de obter uma receita da ordem de US$ 15 milhões com a venda do papel.

Infelizmente, o Brasil só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões, não existindo qualquer política pública em favor da reciclagem. Precisamos mudar esta situação urgente!

No próximo post, colocarei aqui algumas informações sobre os materiais que podem ser reciclados.

Até mais!