domingo, 8 de junho de 2014

                              ECONOMIA DE ÁGUA: A CHAVE PARA O PLANETA!

Em comemoração ao dia 5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente -, faço aqui uma postagem sobre a reflexão quanto à necessidade de economia de água no mundo. Vejam:





A importância cabal da economia de água

A necessidade de se fazer economia de água é mundial. Mas o Brasil possui uma parcela importante nessa responsabilidade, essencialmente por ser o país mais rico, dentre todos, em água doce do planeta. Isso significa dizer, inclusive, que quase 15% de toda a água do mundo se encontra aqui.  
Sobre essa urgência de conscientização de economia de água, na verdade muitas manifestações já se deram entre nós, como aquela da Campanha da Fraternidade há 10 anos, lembram-se? Mas, creiam amigos, ainda hoje - uma década depois - muito pouco se faz efetivamente em prol da preservação da água.
Na realidade, em termos contextuais mundiais, houve uma determinação da ONU de decretar o período entre os anos de 2005 e 2015 como a Década Internacional da Água pela Vida. E muito mesmo precisa ser feito!

Dados sobre a água no Brasil e no mundo

Sabemos todos que a água ocupa 70% da superfície terrestre. Porém, isso não significa que há "abundância de estoque para os terráqueos". Nada disso! Afinal, quase 98% do referido total se constitui de água salgada - os oceanos. Dois terços do resto se acham na forma de gelo, em calotas polares e, ainda, topos de montanhas.
E, até num Brasil de dita "fartura de água", os números são bastante relativos. Mesmo em meio à  riqueza aquática amazônica, existem muitos grupos de moradores que não são beneficiários diretos das redes de distribuição. E no Nordeste, que conta com quase 30% da população, existe a baixa disponibilidade de parcos 3% de recebimento de água.
E há uma questão maior: muitas vezes o problema não é só a falta de água, e sim a carência estrutural de distribuição e abastecimento. Essas duas vertentes resultam no grave fato de que 40% da população mundial não recebe devido abastecimento de água com qualidade e eficácia. 

O que órgãos internacionais pretendem fazer

Está prevista a apresentação de um plano global (pelos principais dirigentes mundiais), no próximo ano (2015), que será uma espécie de administração inteligente e otimizada dos recursos hídricos do Brasil. Tanto que se aguarda o alcance de uma importante meta: o redução, pela metade, da estatística de pessoas que não têm acesso à água potável. A propósito, hoje, em torno de um sexto da população do mundo (mais de 1 bilhão de pessoas) não tem água limpa e encanada. A situação é tal que prefeituras de quase 20 regiões metropolitanas padecem do "mal do abastecimento". 


Curiosidades sobre a água

1- 95% do consumo de água dos brasileiros vêm diretamente dos supermercados. Assim é que apenas 5º são gastos, diretamente, no consumo em domicílios.
2- Perfazemos hoje o total de 6 bilhões de habitantes na Terra, e isso (pasme!) representa nada menos que um consumo médio (diário) de 40 litros de água por pessoa.
3- Cerca de 60% da água doce é usado na produção de alimentos;
4- Parcos 100g de chocolate representam não menos que 2.400 litros de água!
5- Para a produção de 1Kg de carne, são gastos por dia 15.500 litros de água. Já essa porção em frango consome em torno de 6000 litros.
6- Cereais são correspondentes a um consumo diário de 1500 litros de leite. Já as frutas, aproximadamente 1000 litros diários.


O que você pode fazer para ajudar
Como você vê, o quadro não é animador: chega a ser um disparate se gastar tanta água para pequenas e não-produtivas quantidades de alimentos. Por isso, cada um de nós necessita fazer sua pequena parte de economia, para que, no todo isso possa fazer a diferença!

domingo, 21 de novembro de 2010

Vídeo sobre o meu projeto

Amigos, coloco abaixo um vídeo que fiz para explicar em detalhes o meu projeto do lixo orgânico. Espero que gostem!


O link para o You Tube:

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tipos de lixo e sua periculosidade

Como o meu post mais recente falava de um tipo de lixo muito prejudicial, o nuclear, hoje eu resolvi colocar aqui uma classificação do lixo quanto à periculosidade que oferecem (NBR 10.004 [ABNT, 2004] - Classificação de resíduos e Conama No23, de 12 de dezembro de 1996):


Classe I (perigosos)

Apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, pois podem ser corrosivos, inflamáveis, reativos, tóxicos ou patalógicos. Exemplos: resíduos hospitalares, industriais e agrícolas, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos químicos vencidos, embalagens de produtos químicos em geral (inclusive de limpeza pesada e inseticidas), restos de tintas e solventes, etc.

Classe II (não perigosos)

Classe II a (não inertes)

Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade. Não apresentam perigo ao homem ou ao meio ambiente, porém não são inertes. Exemplos: a maioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, embalagens de plástico etc..

Classe II b (inertes)

Não contêm nenhum constituinte solubilizável em concentração superior ao padrão de potabilidade das águas. Exemplos: entulhos de demolições como pedras, areias, concreto e outros resíduos, como o vidro.


Espero que isso ajude a compreender melhor!

Bom dia a todos!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um tipo de lixo muito perigoso



Minha gente, tenho acompanhado na mídia as recentos notícias sobre a questão do lixo nuclear na Alemanha. A polêmica decisão da chanceler Ângela Merkel de prolongar a vida útil das 17 usinas nucleares do país perturbou os ânimos, criando uma enorme oposição da opinão pública. E, no dia 6, ilhares de manifestantes participaram do maior protesto antinuclear dos últimos anos. O objetivo principal dos ativistas era retardar o envio do primeiro carregamento de lixo radioativo em dois anos no trajeto de volta da França para a Alemanha. Eles alegam que os resíduos produzidos por esta atividade permanecerão radioativos durante milhares de anos. E estão certos!

O lixo nuclear é formado por resíduos de elementos químicos radioativos emanados de processos de produção de energia nuclear. O maior perigo apresentado pelo lixo atômico é sua radioatividade, tóxica e cancerígena, mesmo em quantidades pequenas. Quem não se lembra do imenso problema causado pela explosão do reator central de Chernobyl, em 1986? Vocês sabiam que apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente? E que ele teve 400 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial? Pois é! Até hoje não foi possível recuperar todas as áreas que foram contaminadas: mais de 5 milhões de hectares de terras ficaram inutilizados.

Por isso, eu deixo aqui o meu apoio aos manifestantes alemães que lutam com dignidade para assegurar condições saudáveis de vida para suas famílias!

domingo, 24 de outubro de 2010

Dados de pesquisa do IBGE


Gente, o IBGE diculgou um resultado muito interessante sobre a porcentagem de reciclagem de cada material.

O relatório de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado no dia 01 de setembro deste ano, apontou o alumínio como material mais reciclado no Brasil. Os dados mostram que 91,5% de alumínio descartado é reutilizado como matéria-prima em novos produtos. As latas de alumínio têm o maior percentual de material reciclado em função do alto valor de mercado da sucata de alumínio, associado ao alto gasto de energia necessário para produção de alumínio metálico.



No segundo lugar, ficaram as tão conhecidas embalagens pet, que são usadas para fazer de móveis a objetos de decoração. Em seguida, encontram-se o vidro, as latas de aço e o papel, respectivamente, com taxas entre 43% e 55%. As embalagens longa vida são as menos recicladas, já que é de difícil separação de componentes, tendo apenas 26,6% reciclado.


Vale ressaltar que, no Brasil, os altos níveis de reciclagem estão associados ao valor das matérias-primas e aos altos níveis de pobreza e desemprego, e não ao grau de conscientização ambiental. É por isso que o papel, o vidro, a resina pet, as latas de aço, e as embalagens cartonadas, de mais baixo valor de mercado, possuem índices de reciclagem bem menores que as latas de alumínio.

Para o IBGE, o estabelecimento, pelo governo federal, de preços mínimos para os materiais recicláveis poderá elevar a proporção de materiais reciclados.

Em nosso país, a maior parte da reciclagem é feita por catadores, autônomos ou associados em cooperativas, que retiram do lixo os materiais de mais alto valor.
Assim, a coleta seletiva de lixo e a conscientização da população para separar os resíduos, antes de descartá-los, podem aumentar não apenas a eficiência da reciclagem, mas também trazer melhorias na qualidade de vida de catadores.

Pesquisas como esta são muito úteis para que entendamos a questão da reciclagem e do reaproveitamento de materiais em nosso país, identificando pontos de melhoria.

Boa semana a todos!

domingo, 10 de outubro de 2010

O que é ser sustentável?



Hoje o meu post é mais reflexivo... Vejo muitas empresas se autointitulando sustentáveis sem, no entanto, praticarem nenhuma ação efetiva. Usar papel reciclado ou separar o lixo não dá um prêmio de atitude sustentável. Na verdade, isso deveria ser obrigação de todos.

Usar uma camisa com “Sustentabilidade. Eu apoio” também não significa que as práticas cotidianas daquela pessoa estão realmente envolvidas com projetos e ações sustentáveis.

Ser sustentável é muito mais do que isso. É pensar maneiras de diminuir os impactos ambientais e implantar projetos de verdade. É desenvolver trabalhos reais com populações carentes, viabilizando renda através de materiais que antes eram descartados. É levantar a bandeira contra o desmatamento e plantar árvores. É separar o lixo e mandá-lo para a reciclagem. É participar de fóruns online de discussão ou ajudar ONGs que preservam o meio ambiente. É pensar em cada atitude por menor que pareça e no seu possível impacto na natureza.
Eu acho que sustentabilidade tornou-se a palavra da moda. Parece que as práticas cotidianas da empresa nem precisam seguir as políticas sustentáveis e nem ter projetos voltados para a preservação do meio ambiente, basta que esse termo “desenvolvimento sustentável” faça parte da missão, da visão ou dos valores da empresa. É contra essa visão errônea que eu luto. Eu luto pela real prática de ações sustentáveis. Eu luto pelo meio ambiente. Eu luto pelo nosso planeta!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pedalando por aí

Hoje, dia 22 de setembro, é comemorado o Dia mundial sem carro. Muitas manifestações e atividades estão sendo feitas para divulgar a ideia. Esta iniciativa se deve, em grande parte, à questão da emissão de gases poluentes pelos motores dos veículos. E, como sabemos, esse dióxido de carbono que é liberado no ar forma o chamado efeito estufa, uma espécie de camada que envolve a Terra e impede que os raios solares se dissipem. Com isso, o calor no planeta vai aumentando e efeitos devastadores começam a acontecer, como o derretimento das calotas polares.
Nós, seres humanos, somos os principais causadores dessa devastação ambiental, visto que todos esses problemas foram originados por atitudes descomprometidas com a realidade. Precisamos rever nossas ações antes que não haja mais jeito.

Por isso, convoco você, leitor, a deixar o carro na garagem hoje. Aproveite a bicicleta para dar um passeio ao ar livre, conhecer melhor o lugar onde mora e melhorar o seu metabolismo para ficar cada vez mais saudável.

Eu já estou pronto para pedalar por aí. E você, vem comigo?