sexta-feira, 25 de junho de 2010

A ecologia pede passagem pelas estradas

Esta semana, ao fazer minha habitual pesquisa sobre eventos e encontros de ecologia que mobilizam pessoas de diversas partes do país, encontrei o site da Road Ecology Brasil 2010. Segundo os organizadores, o encontro é "um evento multidisciplinar, estando aberto a professores universitários, pesquisadores, empresários, consultores, representantes de instituições governamentais de diferentes esferas administrativas, membros de organizações não governamentais, estudantes de graduação e pós-graduação, interessados na área de Ecologia de Estradas".

Para explicar melhor o intuito do evento, é preciso que eu faça uma pequena contextualização: ecologistas, cientistas e demais estudiosos do meio ambiente promovem debates constantes acerca do impacto ambiental causado pelas estradas rodoviárias. Sabe-se que estas afetam consideravelmente a fauna e a flora da regiões circunvizinhas. Principalmente, quando construídas em regiões de rica biodiversidade, como a Floresta Amazônica, sobretudo porque, além de ameaçar as populações silvestres, surge o sério risco de colisões entre veículos e animais. É dentro dessa preocupação que se enquadra o Road Ecology Brasil 2010, um evento para planejar, monitorar e identificar formas para mitigar os efeitos danosos das estradas sobre o meio ambiente. 

O REB será realizado na cidade de  Lavras (MG), com capacidade máxima de 350 participantes de todo o território nacional. Para quem quiser mais informações, basta acessar http://www.dbi.ufla.br/roadecology. Fica aqui a dica!


domingo, 20 de junho de 2010

A proposta central do meu projeto do lixo

Gente, eu tenho recebido vários e-mails perguntando como é o meu projeto de reaproveitamento do lixo orgânico para cobrir os buracos das terras. Então, achei melhor explicar novamente, mas, desta vez, vou separar por etapas:

1- Cada pessoa, em sua própria casa, deve fazer a separação do lixo e, depois, destiná-lo aos lugares de reciclagem;

2- Nestes postos de coleta, o lixo é separado por materiais: plástico, metal, papel e vidro. Cada uma destas categorias vai ser reutilizada de uma determinada forma, seja para criar móveis e objetos decorativos, seja através do derretimento e criação de novas embalagens.

3- OK, até aí é o processo normal de reciclagem e você, certamente, já conhece. Mas você, por acaso, sabe o que acontece com o restante do lixo, aquela parte enorme que não é levada para a reciclagem? Esta parcela significativa de resíduos vai para depósitos, os conhecidos lixões. É nesta etapa que entra o meu projeto. Separar este lixo orgânico e embalá-lo em sacos apropriados, de modo que estes possam ser usados para tapar os buracos existentes nas propriedades rurais. Assim, resolveremos dois problemas de uma vez: o número excessivo de lixões, que só prejudicam a natureza, e os problemas rurais, que tanto atrapalham a fertilidade e bom uso do solo para a plantação.

Bom, acho que agora minha ideia ficou mais clara para vocês, não é? Estou preparando um vídeo explicativo para exemplificar o projeto-base. Aguardem!

Boa semana para vocês!

sábado, 12 de junho de 2010

Saco plástico, um inimigo muito perigoso


As sacolas plásticas, excessivamente usadas em supermercados, farmácias, padarias e demais estabelecimentos comerciais, representam um prejuízo imenso para a natureza. Certamente, você já ouviu falar isso, mas não sabe qual a importância de mudar seus hábitos.

Experimente contar quantas dessas sacolas você leva para a sua casa por semana. Agora, considere que cada uma demora cerca de 450 anos para se decompor. Já percebeu o tamanho do impacto que uma simples atitude (como a de embalar suas compras no supermercado) pode ter na natureza, né?

Mas o que fazer para evitar o uso dos sacos plásticos? Simples: use sacolas de pano! Isso mesmo; aquelas “bolsas” que estão na moda na Europa. Por lá, a sociedade já se deu conta da necessidade de substituir as sacolas de plástico pelas de pano. No Brasil, eu já vi algumas pessoas mudando seus hábitos. Eu, por exemplo, já tenho a minha bolsa de pano, que é facilmente encontrada perto dos caixas de supermercados e farmácias de grande porte.

Você pode estar pensando que todo mundo usa sacos plásticos, que os estabelecimentos em si é que deveriam ter a responsabilidade de eliminá-los das suas rotinas ou ainda que não vai adiantar se só você evitar embalar compras com eles. Porém, pense que, antes de passar para o campo do coletivo, a responsabilidade deve nascer no interior de cada um de nós. Afinal, as ações particulares somadas é que formam a coletividade. Logo, faça a sua parte e incentive que as outras pessoas também façam as delas. É isso que eu tento fazer aqui: mostrar para todos vocês que a natureza pede socorro e apresentar soluções para que consigamos salvá-la juntos.

Bom final de semana a todos! E não se esqueçam: na próxima compra, levem suas sacolas de pano...

sábado, 5 de junho de 2010

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE



Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Nesse sentido, muito se fala de proteção às espécies animais em extinção, da necessidade de preservação da água, do desmatamento da Amazônia, da emissão de gases tóxicos e da grande quantidade de lixo jogado na natureza, é claro. Sobre este último, muito se polemiza, mas pouco realmente se faz. E é para preencher essa lacuna – dentre outras coisas –, na discussão de políticas ambientais congêneres, que se centram algumas das principais postagens deste blog.

O problema do lixo no mundo envolve números assustadores. Entre lixo domiciliar e comercial, a produção diária de 2 milhões de toneladas dá conta da gravidade da situação. Tal equivale a nada menos que 700g de lixo por habitante nas áreas urbanas. Absurdo, não? Você já parou para pensar que cada um de nós é capaz de produzir, sozinho (com nossos hábitos antiecológicos) quase 1 kg de lixo por dia?


Mas, se essa é uma espécie de média mundial, imagine a realidade de Nova York: naquela que é considerada a capital mundial – a megalópole da contemporaneidade –, a produção diária de lixo por pessoa chega a 3 quilos!

São Paulo apresenta o problema numa razão de 1,5Kg por pessoa, sendo que a produção de lixo no Brasil, de modo geral, é de 125 a 130 mil toneladas / dia, resultando em 45 milhões de toneladas por ano. E uma análise mais detida dos dados nacionais, infelizmente, dá conta de que o nosso país, sozinho – ao concentrar 3% da população mundial – totaliza 6,5% da produção de lixo mundial. Segundo especialistas e estudiosos estatísticos da área – como representantes da imprensa e da militância ecológica –, a situação no Brasil só não é pior porque contamos com alguns “heróis de circunstância”, os catadores de lixo. Ainda assim, 11% do lixo é levado para aterros inadequados.


E é nesse sentido que eu, como o Dr. Limpeza, levanto a minha voz: para que sejam implementadas, divulgadas e executadas políticas de ação ambiental capazes de minimizar o problema. Este blog, a propósito, foi criado com o objetivo de trazer à tona os tantos problemas ambientais que vêm assolando o planeta. Aqui, nos diversos posts, você verá exemplos de conduta, exposição e discussão de temas afins, como as questões que envolvem o lixo industrial, o hospitalar e o tecnológico. Aguarde a próxima postagem! Enquanto isso, que tal providenciar o devido uso das garrafas pet (como ensinado em post anterior) e divulgar a política de ação do lixo orgânico que venho empreendendo em minha própria fazenda?


Até a próxima!